domingo, 9 de janeiro de 2011

Respostas da Apresentação


Pergunta:
Qual a relação do selênio com a doença de Alzheimer? (Pergunta do grupo bioquímica da obesidade)

Resposta:
Basicamente o selênio não tem nenhuma relação com a doença de Alzheimer. Pelo fato deste composto ser antioxidante, acreditava-se que ele poderia proteger as células e adiar o inicio da doença, mas um estudo com duração de 4 anos feito com cerca de 1.000 idosos realizado na Columbia University demonstraram que consumindo essa substância em dietas ou usando suplementos não houve diminuição do risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Os resultados desse estudo foram publicados em Fevereiro de 2003 “Archives of Neurology”.

Pergunta:
Algumas pessoas tem excesso de ferro no sangue. De que maneira esse problema pode ser minimizado, além da redução de alimentos ricos em ferro? (Pergunta do grupo bioquímica do exercício)

Resposta:
Um adulto saudável tem de 40 a 160 microgramas de ferro no sangue e taxas superiores se diagnostica hemocrematose, uma doença que pode causar a ferrugem nos órgãos, como por exemplo cirrose quando no fígado e diabetes quando no pâncreas. O tratamento além da redução de alimentos ricos em ferro é a sangria terapêutica que consiste em retirada de sangue periodicamente realizado em duas etapas. Primeiramente a retirada de sangue é de duas vezes por semana e com o passar do tratamento aumenta-se o tempo entre as retiradas.

Pergunta:
Qual é o mecanismo bioquímico de ativação e absorção da vitamina D no organismo, e como o sol influencia nesse processo?(pergunta do grupo  Bioquímica do diabetes)
Resposta:

A vitamina D é sintetizada através do contato com a luz solar, sua formação ocorre na pele por ação dos raios ultravioletas sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ergosterol que atuam sobre os receptores de vitamina D que regulam o cálcio no organismo. Mas como existem variações climáticas, estações onde o sol pouco aparece, é possível suprir a necessidade dessa vitamina pela dieta, por alimentos como: os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. os ovos, a carne, o leite e a manteiga.
Logo que é absorvida pela pele, a vitamina D é levada até o fígado onde sofre alteração na sua forma química. Depois é transportada aos rins onde sofre nova alteração e se estabelece na sua forma fisicamente ativa. Estudos apontam que toda forma de vitamina D é conduzida na linfa após a absorção, porém de maneira diferenciada, sendo a vitamina D transportada pelos quilomicrons por uma proteína transportadora de ligação própria, que tem certa afinidade por esse composto
Bibliografia:
http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo18v73.pdf

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